quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Bailarina dos teclados

E às vezes ao invés de escrever, converso, invento, peço, avalio e danço, ué!... rs
Divertido mesmo é fazer coisas que não faço a menor ideia de como funcionam. Será versatilidade ou prepotência?
Não sei, mas terei muitas testemunhas no domingo para avaliar meu desempenho.
Lembrei de uma história mais ou menos assim: Uma minhoca pensou um dia em sair da toca, desbravar os caminhos da floresta e encontrar um amor.
No caminho encontrou plantas, estradas, riachos doces, pássaros assutadores, tomou muita chuva, e enfrentou ventos tão fortes, que em alguns momentos teve de retroceder. Confiou no próprio instinto e seguiu por caminhos corretos, embora tivesse desviado deles algumas vezes, inevitável!... rs
Fez amigos de tantas espécies, de tamnhos e cores diferentes. Sentiu falta de muitos deles porque continuou sozinha.
Á essa altura, já nem sabia mais o que estava a procurar. Era um amor! E minhoca ama o que?... rs
Enfim, continuou sua jornada longa e cheia de surpresas. Em sua mamória de minhoca, as coisas se confundiam porque eram muitas, mas na hora de dormir, se acertavam e construíam nada mais do que sua história de vida; embora de minhoca, uma história de vida.
Para ela sobreviver já não bastava mais, era preciso sentir cada experiência, unicamente como elas são, sem pena, sem moderação. Afinal, ela estava num bom caminho.
Quando se deu conta, a minhoca notou que havia caminhado, encontrado, temido, enfrentado e vencido por toda sua vida. Pressentiu o fim daquela etapa e, engolida pela contagem incessante do tempo, não havia conseguido encontar o seu amor. Isso porque seu amor era simpelsmente aquilo de caminhar, encontrar, temer, enfrentar e vencer.
O amor não era físico, não tinha forma de inseto, de minhoca ou de gente; era interno, intenso e encantador. Era completo, era só amor guardado.

Longe de mim essa história ser de criação própria... rs

Trilha: Stripes/Cage

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Um taxista qualquer

Para um taxista qualquer vc conta qualquer coisa e tudo é novidade.
Dependendo do motorista, vou de conservadora à leviana e pra mim, é como um termômetro das caretices e loucuras que já contei.
É bom pq o divã é móvel, não te faz ficar sem graça. Entre uma bobagem e outra uma velhinha atrvessa de mal jeito uma rua movimentada ou algum maluco passa o farol vermelho.
Tenho conversado muito sobre mim, com gente que nunca vi e será que isso é ruím??.. rs
Na minha vida, muda só o moço do volante, na vida deles, apareceu uma Uuka (inconfundível pelo nome, ai), mas que não encontrarão mais, ou sim, eu não sei.
De fato nunca imaginei ir num analista e me sinto em um cada vez que escuto: "Para onde vamos?". Por mim eu iria pela primeira rua reta, até chegar no final e no final de muitas ruas, falando, falando, sem explicar detalhes, ou explicando detalhes e rindo de mim mesma e não me importando com a opinião do taxista, que na verdade não me interrompe, no máximo, complementa.
To fazendo um bando de amigos superficiais para não precisar ser previsível para os meus melhores amigos.
Estranho mesmo é no final não saber mais o nome deles. Não porque eu não quero, mas porque não prestei atenção, como prestaram em mim.
Acredite, não é por maldade; e coisa de gente que gosta de dominar situações e ponto.
Pois é, tenho uns defeitos aí... rs