segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Um taxista qualquer

Para um taxista qualquer vc conta qualquer coisa e tudo é novidade.
Dependendo do motorista, vou de conservadora à leviana e pra mim, é como um termômetro das caretices e loucuras que já contei.
É bom pq o divã é móvel, não te faz ficar sem graça. Entre uma bobagem e outra uma velhinha atrvessa de mal jeito uma rua movimentada ou algum maluco passa o farol vermelho.
Tenho conversado muito sobre mim, com gente que nunca vi e será que isso é ruím??.. rs
Na minha vida, muda só o moço do volante, na vida deles, apareceu uma Uuka (inconfundível pelo nome, ai), mas que não encontrarão mais, ou sim, eu não sei.
De fato nunca imaginei ir num analista e me sinto em um cada vez que escuto: "Para onde vamos?". Por mim eu iria pela primeira rua reta, até chegar no final e no final de muitas ruas, falando, falando, sem explicar detalhes, ou explicando detalhes e rindo de mim mesma e não me importando com a opinião do taxista, que na verdade não me interrompe, no máximo, complementa.
To fazendo um bando de amigos superficiais para não precisar ser previsível para os meus melhores amigos.
Estranho mesmo é no final não saber mais o nome deles. Não porque eu não quero, mas porque não prestei atenção, como prestaram em mim.
Acredite, não é por maldade; e coisa de gente que gosta de dominar situações e ponto.
Pois é, tenho uns defeitos aí... rs

Nenhum comentário:

Postar um comentário