sábado, 22 de outubro de 2011

Casamento = liberdade de expressão

Me arrependi de ter casado, ai...

Óbvio que é mentira! nunca estive tão feliz!... rs
Bom, para casar, tive de acreditar em algo que me convencesse de que poderia ser bom. Primeiro porque é uma decisão importante. Segundo, porque nunca imaginei que fosse casar um dia.
Levei em consideração o mercado, o resultado positivo e o conceito de liberdade.
Logo, se casar fosse tão ruím assim os estilistas de noiva, os floristas, donos de buffet, fotógrafos, maquiadores, cinegrafistas, donos de joalherias e doceiras não ganhariam dinheiro fazendo o que fazem para as noivas ansiosas e estéricas por opção.
Se casar fosse tão ruím assim, as pessoas não comemorariam as bodas e, não existiriam casais de meia idade, o que comprova que isso já vem acontecendo há muito tempo.
Liberdade. No dicionário:  direito de proceder / expressar conforme nos pareça, contanto que esse direito não vá contra o direito de outrem... Eureca! 
Casar é mais do que ter liberdade para escolher uma única pessoa entre tantas. É além disso, assumí-la entre essas tantas (aqui, menos é mais).
É ter a liberdade para recusar os encontros casuais, sorrisos convidativos e também as noites solitárias e a falta de telefonemas.
É ter a liberdade para desprender-se de uma família e virar protagonista de outra. É ter liberdade e coragem para praticar aquilo em que se acredita.
Casar é ter a liberdade involuntária de mostrar para o outro o que você é. Não do jeito que você se comporta diante do chefe ou de alguém que tenta ser para esconder o que é. Nesse contexto, me arrisco a afirmar que o casamento é o maior desafio da mentira!... rs
Não acredito no casamento como uma promessa de que tudo vá melhorar. A vantagem mesmo, está na proporção que um objetivo comum pode alcançar. E aí casar, soa como tornar-se mais forte, não pela dependência criada, mas pela nova base; com base no que você era, somada ao que será construído.
Para isso, não possível que duas pessoas tornem-se uma só, mas três. Assim: eu (pessoa nº1) + você (pessoa nº2) = casal (pessoa distinta, nº3). Eu posso viver sem você e você pode viver sem mim, mas é infinitamente mais significativo, fazermos isso juntos. 
Ser "integrante" de um casal, é estar tão presente, de forma que não possa se sentir a sua ausência.
Digo ser integrante, porque a união de qualquer coisa, só existe da junção de uma ou mais partes.
Que graça teria então, anular tudo o que você é para se tornar uma só?? (aqui, menos não é mais).
O que chama atenção num casal é soma das diferenças. É discordar para voltar acreditar, é conhecer para agregar e desprender-se para libertar.
Liberdade não tem relação com estado civil. Pura ingenuidade de quem pensa assim.
Estar solteiro, não é bom, nem ruím, é estar solteiro. Estar casado, não é bom nem ruím, é estar casado.
No geral, sempre achei interessante as relações entre pessoas, aliás, na maioria das vezes chegam a ser bizarras... rs
Parece que quanto mais criticam a solidão, mais querem estar sós, porque deixaram de acreditar no que são, para viverem uma história que passou a não fazer mais sentido.
Enquanto as que criticam a união, podem ser excelentes companheiras, a começar pela própria crítica porque, certamente, continuarão acreditando no que são, primeiro como única pessoa, e depois no que serão quando parte de um casal.
No final, estamos só ou simplesmente vivendo e nem tudo precisa ser tão assustador... nem o casamento.

Trilha: Teclado. O amore está dormindo... rs





quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Diálogos de um homem sem irmão

Em um determinado ponto da conversa...

Muhammad: Eu sou romântico, dou flores!

Uuka: Pois é, mas mulher é um bicho ruim!  Tem as que usam o valor da flor como método de avaliação do seu salário e da relação...

Muhammad: Como assim?

Uuka: Se a flor for muito cara, ela vai montar em você.

Muhammad: Eu dou flores caras, mas minha roupa é barata!

Uuka: Pior ainda! Aí a garota vai pensar: "Ele se sacrifica por mim! Vai sempre tirar do dele para me dar"... rs

O segredo é dar flores depois dos 6 meses...

E existe o fator carro também. Tem as que entram em pânico para saber qual é a marca do seu carro quando você diz que vai buscá-las em casa.

Muhammad: E eu não sei?!?

Uuka: A não ser as vileiras, que já se dão por satisfeitas se você estiver de Nike...

Muhammad: Por isso estou investindo na vila!

Uuka: Mas o problema da vila é que vocês entrarão em conflito em algum estágio do relacionamento, porque o sonho delas se limita numa progressiva e um celular  dual chip.

Muhammad: Então tem de ser uma vileira com a cabeça das modernas bem cuidadas.

Uuka: Aí você corre o risco de ter uma vileira deslumbrada: pobre que se comporta como rica.

Muhammad:
E se for o contrário?

Uuka: Aí você terá uma "princesa" de berço metida a pobre, frequentadora de sessões de análise por ter problemas de comportamento.
Ah, e as ricas de corpo e alma vão te cobrar um cartão sem limite e passeios bimestrais na Europa...

Muhammad: Aí é osso! Mas, se eu procurar bem, mas bem mesmo, deve ter alguma que preste pra mim.

Uuka: Bom aí entra aquele lance do bordão das borboletas, que  serve de consolo pra mulher que vê problema em estar encalhada: o segredo não é correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você... hahaha

E sempre foi assim,  eu sem irmã por perto e o Mou sem irmão.
Dois pontos de vista, na maioria das vezes opostos, também porque nos sentimos resposáveis um pelo outro; também porque temos ideias claras sobre algumas coisas.
Na falta de contato, a consulta com outro é sempre bem vinda, sempre reveladora e não tão chocante quando, de fato, as coisas discutidas acontecem na vida real, sem Uuka ou Muhammad por perto...
A gente vai concluindo as coisas numa conversa pela manhã, enquanto almoçamos ou assistimos tv.
 Ele me fala sobre desenhos, letras feias e grafites coloridos. Eu comento sobre notícias chatas, críticas desnecessárias e maquiagem.
Numa dessas aprendo até que na brincadeira do STOP, posso usar "ciano" ao invés de "azul"... Enquanto ele aprende que hidrantante tem que passar no corpo inteiro e não só onde a roupa não cobre... rs
Na conversa com o sexo oposto você  vai do humor, ao bizarro, passando pela pornografia até para no Globo Esporte.
Outra curiosidade do "universo de barba" é que anos de amizade com alguém não implica em saber o nome dos pais da pessoa, por exemplo, ou pior, numa relação que envolva algum homem, não saber o nome do amigo, soa como algo absolutamente normal!
Você também corre o risco de ouvir coisas, aparentemente frias, como descobrir que numa relação que envolva algum homem, só se sabe o que é perguntado e só se pergunta o que se convem. Intuição ou sexto sentido é para criaturas que ovulam.
Um exemplo prático - trecho de conversa do meu irmão ao telefone

Muhammad:  E aí meu, você vai com a gente?

Fulano amigo: Nem vou, to malzão, terminei com minha namorada.

Muhammad: Ah, blz.. falou man! Vou lá.

E só?!?!?! Acabou a conversa! (uma mulher também se sentirá indignada, certamente!)
Enfim, não to aqui para defender nem um lado, nem outro,  até porque enxergando "masculinamente" algumas coisas podem e devem ser bem mais simples do que a gente imagina.
E aí vem a vantagem de ter um irmão do tipo parceiro...

Trilha: Red Hot Chili Peppers / Can't Stop

* Por favor, não considerem nossas conversas... rs

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Uma canção para Eddie Vedder

Eddie/ Fonte: Google
Quando falo sobre música é como se falasse sobre mim... Capítulo 1

Foi nos extremos de minha vida que conheci Edward Louis Severson, vulgo Eddie Vedder.
Não me lembro exatamente os detalhes do primeiro contato, mas posso afirmar que cada palavra que dizia soava como uma trilha sonora para minhas conquistas e derrotas.
Com o passar do tempo, foi se mostrando um dos meus melhores companheiros, embora nunca tenha me dado muita atenção. Classisfico nossa relação como um monólogo com nota e som; acordes e solos de guitarra.
Nunca me incomodei com os cigarros e as frequentes bebedeiras, porque ele também não me cobrou nada. Nem afeto, nem raiva... uma cumplicidade nascida entre ouvido e boca.
Eddie me deu conselhos sobre ser filha, sobre como ser livre nos pensamentos e da evolução, me fez sentir receio.
Sempre parece saber com detalhes sobre tudo o que me acontece. Passei então a enumerar uma lista com meus desejos e, cada linha agora, é uma etapa a ser cumprida.
Decidi  marcar para dezembro de 2005 um novo encontro para que eu pudesse agradecer as vantagens de nossa relação e atestar a veracidade do azul dos olhos do nem tão rapaz assim.. rs
Lá no estádio do Pacaembu, em São Paulo, descobri que ele mantinha relacionamentos como a nosso com milhares de pessoas de todos os cantos, formatos e cores!
Venci o ciúme (difícil!.. rs) e compartilhei daquela alegria com aquele bando de "estranhos conhecidos" e nunca mais me esqueci desse dia.
Quando acabou, fiquei imaginando para onde Eddie iria com a réplica da minha vida??
Sem primeiro ou último beijo, a despedida foi fria e necessária ou tudo entra nós não faria mais sentido.. rs
Desde então, continuamos a nos falar, ou melhor, continuo a ouvir tudo o que ele diz em tom de melodia, invadindo meus espaços, com minha permissão e desejo!
Todas as minhas etapas vividas certamente seriam bem menos emocionantes se não fosse pela nossa cumplicidade imaginária, construída por tantas coisas que nunca esperei.
Sr. Eddie Vedder se manteve presente, tentando conquistaro posto de melhor homem, nem sempre bêbado, nem sempre sóbrio, nem sempre surfando... apenas sempre.
Encantou até mesmo minha mãe com uma "violinha" quase oculta pela voz inconfundível! Em contrapartida, a sua indiferença involuntária fez com que ele jamais tenha ouvido a minha!.. rs
Tudo absolutamente superável!... Desde que ele jamais deixe de invadir minha vida, assim mesmo sem pedir permissão, como sempre fez e muito bem! 
Como nos tempos antigos, a nossa diferença de idade o coloca na posição de mentor, embora nossas ideias se cruzem hora ou outra, num comentário, numa frase ou comportamento.
Engraçado mesmo é a incompatibilidade que não existe. Tudo se encaixa perfeitamente sem se encaixar de fato... Inexplicável!.. rs
E. há de ser sempre assim, incerto aos olhos e sempre vivo às experiências. Distante e perto, verdadeiro e falso.
Lugar de gente que faz bem é no coração, sem medidas, sem retribuição, sem nada. Só um Eddie e um Vedder.... rs

Trilha: Pearl Jam/ Smile

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Entre nós o sexo oposto

Imagem do Google
Quando soube do protesto com 400 ativistas contra a realização do concurso de Miss America, não imaginava que aquilo pudesse se estender até 2011 de formas tão distorcidas.
Em 1968 ainda era ousado uma mulher como eu, dizer o que pensava assim. Era tão arriscado, que poderia morrer solteira e mal vista pelos poucos rapazes que tentavam me cortejar.
Meu pai sempre foi muito moralista, cheio de verdades e virtudes. Escolhia desde minhas roupas, até as pessoas com quem deveria me relacionar. Digo relacionar no sentido de relações no geral entre amigos, colegas, família...
Ainda jovem, decidi que faria o que ele achasse melhor para mim, ainda que eu discordasse, ainda que sofresse.
Foi mais ou menos assim que passei parte de minha vida. Dizendo coisas que não queria dizer, suportando outras que jamais imaginei; discordando, me indignando e vendo ficar distante o ideal de uma grande mulher... vivendo apenas.
Tenho um marido como outro qualquer, dois filhos, uma casa pequena e um jardim enorme e florido. Tive um único cachorro que morreu logo que mudamos para cá; coleciono algumas viagens, sorrisos elogiados, mas poucos amigos.
Não imagine que foi exatamente assim que me tornei uma mulher frustrada, porque isso aconteceu ao longo da vida, vendo a vida passar.

Quando as 400 ativistas se reuniram em Atlantic City, era pensando nas mulheres de um futuro próximo, como 2011. Acho que no fundo elas sabiam que tudo seria assim.
Tenho certeza que a intenção não foi fechar portas, mas trazer um pouco de cautela na abertura delas.
O protesto era para que hoje, mulher não fosse sinônimo de luta por igualdade. É difícil brigar por algo que  deveria ser igual desde sempre.
Aquele tipo de exposição não contava com atributos do corpo e poucas ideias. Sem apelos sexuais, elas conseguiram ser lembradas desde então. Hoje, fato quase fora de contexto.
Elas não imaginavam que com o passar do tempo, ocorreriam muitas divisões entre nós, fazendo surgir inúmeras categorias de mulheres.
No final acabamos brigando entre si, disputando o brilho dos cabelos, os mililitros do silicone e a marca do batom. Nos desentendemos entre duas, três ou quatro por causa de um único homem. Passamos o nosso tempo comparando beleza, vestidos e sapatos e, como inimigas mortais, somos capazes de planejar uma a derrota da outra, sem piedade, mas com doçura e cinismo
Nos tornamos rivais, a começar pela fruta que acreditamos ter embutida no corpo. Aprendemos a chorar para conseguir, seduzir para conseguir, aliás, somos ótimas nisso.
Quando aquelas mulheres se reuniram por "Pão e Paz", não era para deixar existir a categoria "mulherzinha", mais vazia e aproveitada do que embalagem de Victoria Secret's de moça pobre. Era para que nos tornássemos amigas, cúmplices e vencêssemos juntas, fosse com cabelos castanhos ou loiros; com sutiãs grandes ou pequenos; com ou sem roupa. Sem perder o encanto, era para que cada uma colecionasse grandes conquistas e não surras de marido ou uma berada dos espaços sociais.
Tenho certeza que aquelas operárias da fábrica de tecidos de NY se manifestaram para que nosso trabalho fosse visto com a mesma dignidade de qualquer outro e para que não existissem barreiras tão insolúveis ao ponto de perdurarem por mais de 1 século.
Sem perder o medo de baratas, era para que tivéssemos grandes ideais, assim como grandes bolsas e mega hair.
Não era para sentir vergonha alheia, nem para optar por apelos decepcionantes. Era só para que fossemos muito mais fortes, com propósitos nas ações.
Hoje, me lembro da época com que tudo aconteceu com saudade e vontade de recomeçar. Passei parte de minha vida refém de uma indignação crescente, observando... vivendo apenas.
Mesmo assim, me sinto feliz por não ter concordado, mesmo que calada e concluo que, mulheres são diferentes dos demais porque podem ser mães mesmo sem ter filhos, ser fortes mesmo sem parecer, iguais mesmo sem ser. Por isso, são opostas desde o corpo até a alma. Isso já basta.

Longe de mim esse texto ser de criação própria!... rs

Trilha: As I Come Back / Busta Rhymes

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Minha mãe não sabia escrever

Moça no Jardim de Claude Monet
Não era para ser uma história triste, mas também não era para ser a mais feliz.
Não era para ser longa, nem curta; não era para ser comparada ou criticada. Era para um dia ser lembrada.
Na verdade, não era para ser uma história porque era uma vida inteira e real.
Minha mãe não sabia traçar planos duradouros e isso nunca teve problema. O que importaria mais do que conquistar tudo antes que o futuro chegasse?
Ela não sabia como contar uma boa história, por isso, a procurava num livro, numa música ou em alguma história que não fosse a sua própria.
Acreditava que grandes sonhos podiam transformar qualquer realidade, simplesmente porque soava como algo totalmente manipulável.
Com um pouco de cor, sons, recortes, rabiscos e sorrisos, era possível criar um presente diferente.
Me pergunto se existe uma forma correta de viver ou uma verdade para cada tipo de pessoa. Porque nem sempre dá tempo para atestar duas verdades, conhecer dois lados ou andar por muitos caminhos opostos.
Aprendi que o coração é o medidor das incertezas, mesmo que se revele vulnerável.
Se existir dúvida, é obra do cérebro. Esse sim, exato e quase sempre previsível.
Minha mãe ouviu falar na felicidade e aí, não quis mais outra coisa. Aprendeu a encantar como ninguém, foi admirada, e sabia disso.
Tinha um jeito para fazer as coisas mais simples, assim como todo mundo deve ter. Mas sua vida era só dela, sem exatidão.
Minha mãe não sabia escrever uma bela história e passou a escrever a de outras pessoas, por exemplo a minha.
Contou sobre o tamanho de uma vida, sem limitações que possam impedir sua continuidade. Me convenceu de que não há sofrimento que possa competir com a sua imensidão.
Ela não sabia escrever algo que não pudesse pertencê-la. Então, viveu e a vida se encarregou de criar a história.
Conheceu os vários aspectos de si mesma. Tentou, desistiu, sofreu, amou, reconstruiu e redescobriu: no final, a vida é uma fuga de tudo aquilo que não se quer viver.
Nesse raciocínio, pensar em escrevê-la é pura perda de tempo, já que a última versão da história não será de sua autoria...rs

Trilha: Aula de Francês/Tiê

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Antibiótico conjugal

Arte de Flávio Vasconcelos
Segundo minhas estatísticas, um casal é feito de encanto, expectativas, desejos e uma dose de uma substância sensivelmente inflamável e nociva ao amor (fruto do cultivo mútuo do mesmo... rs) .
Do encantamento imediato surgem as expectativas, que acompanhadas pelo desejo, transformam um par de qualquer coisa num emaranhado de beleza, brilho,  luzes, perfumes agradáveis, suavidade e frescor, ai...
A partir daí, prepare-se! Qualquer passo em falso ou deslize , certamente, resultará em conflito.
Lembra da substância inflamável? Não há conto de fadas no mundo que resista ao seu poder!.. rs
Costumo dizer que nas relações amorosas, os envolvidos se revelam seres extremamente sensíveis e falo isso em todos os aspectos possíveis.
Dependendo dos casos ,cada atitude ou resposta precisa ser minuciosamente estudada. De repente,  "Cala a boca!" vira "Podemos conversar depois, meu amor?"... rs
"Cala a boca!" serve bem entre irmãos e amigas inconvenientes. E se vier acompanhado por um sorriso, garante a boa relação de volta em 15 minutos!
Agora, experimente dizer isso para uma parceira com TPM enquanto vc assiste TV.
Na vida de um casal, tudo pode mudar a qualquer momento e o que era "fofo" vira um pesadelo melecado de tédio e coisas sem sentido....
Entre a profundidade do decote e o telefonema não dado, existe uma estrada a ser percorrida que passa pela raiva, ciúme, desconfiança, egoísmo, até brecar no ódio e então cair várias escalas. Ao chegar no poço da ignorância é hora de subir, afinal quem estará do lado de fora a te esperar  com um belo sorrisão se não  o bom e velho AMOR?! No final, o único antibiótico para tanta bobagem... rs
Acredito que qto menos se sabe sobre a criatura que te completa, mais brotam "substâncias inflamáveis". Elas são feitas de tudo de ruím existente entre pessoas que escolhem permear suas relações no amor, ou seja, completamente superáveis pela base que escolheram.
Eu diria que radical mesmo é quem se enfia nisso.

Trilha: uma qualquer da Rihanna no rádio.